quarta-feira, 19 de setembro de 2012

IV Visualidades

O Edital já está no site do LABOME /UVA!
Este ano o Visualidades vai contar com a participação do Chicolo Gianni Bossio de Roma, vamos receber pelo menos três documentários feitos pelo Prof. Alesandro Portelli e seus colaboradores.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Visualidades IV - 2012

O Visualidades já começa a ser uma expectativa e por isso ganha o seu lado de tradição. Acredito que na medida em que a pluralidade das linguagens e usos das linguagens áudio, visuais e áudio visuais vão se ampliando enquanto exercício de reflexão acerca da realidade, vamos integrando possibilidades e dissolvendo os rançosos entre o que é arte e criatividade e o que é ciência.

Proponho portanto que desde já se comece a pensar em função de quais e como desejam expressar suas ideias, façam um projeto para que se passe a dialogar em torno de algo palpável.

A Nossa meta é que em Novembro tenhamos trabalhos tão bons que se venha de longe para fruir...

domingo, 10 de junho de 2012

Sobre a tarefa: Natureza Morta

Os temas de natureza morta são como podemos ver na obra de artistas que visitaram o Brasil nas suas missões científicas ( Eckhout ou Debert), momentos em que os pintores vão captar não só a delicadeza e a fragilidade do que está na essência da vida mas principalmente irão de certo modo nos convidar ao repasto. A ironia inerente a este tipo de representação é que de fato estamos trabalhando com a antítese, ao celebrarmos a sobrevivência, representamos a ausência de vida, então o material de toda natureza morta é não o que é vida mas o que está morto...
O que poderá fazer parte da composição? frutas, um pedaço de carne, uma faca, uma garrafa mas nunca um gatinho ou um passaro a não ser que estes estejam sem vida, então no caso do passaro teremos uma representação de caça .., do gato nem me atrevo a imaginar. O que fará parte de uma natureza morta hoje em dia quando tantos dos nossos alimentos são semi processados ou industrializados? Essa compoisição ficará muito ao critério ideológico de cada construtor de imagens. O que poderia ser um caminho seria a composição salientar o artificialismo da ´natureza morta´: a maçã dentro do saco plástico ou um sorvete com todos os pinks e caladas a escorrer e uma colher de plástico bem brilhante...
Onde e como se usa uma natureza morta? Desde decorar as cozinhas e salas de jantar como uma invocação da sua funcionalidade até vender mesmo um produto. Quanto maiores os claors escuros mais dramáticas se tornam as composições então sugiro que veja as obras de Carravágio e Arcimbold só para começar.

sábado, 9 de junho de 2012

Retomada

A ideia é tentar usar este Blog para encaminhar algumas ideias a respeito da produção de imagens especialmente tendo-se em conta que em breve estaremos nos preparando para apresentar os projetos para o VISUALIDADES IV - 2012.
Abaixo estou postando o projeto inicial para o curso que chamo de sensibilização mas que tem como objetivo auxiliar na construção de narrativas imagéticas ...


Regina Raick
2012
VISUALIDADES IV

Construção e Percepção da Imagem
O Curso é voltado para a sensibilização de jovens pesquisadores e futuros artistas que queiram vir a utilizar-se dos recursos da comunicação visual, nomeadamente a figura estática ( desenho, pintura ou fotografia) como meio seja de obtenção de dados seja enquanto linguagem expressiva (fins artísticos).
Proponente: Regina Raick
Universidade Estadual Vale do Acaraú
Campi do Junco
LABOME

Construção e Percepção da Imagem
Objectivo Geral:
O Curso é voltado para a sensibilização de jovens pesquisadores e futuros artistas que queiram vir a utilizar-se dos recursos da comunicação visual, nomeadamente a figura estática (desenho, pintura ou fotografia) como meio seja de obtenção de dados seja enquanto linguagem expressiva (fins artísticos) seja enquanto recurso de recolha de dados.
Objectivos específicos:
Trabalhar a sensibilidade de cada sujeito para a leitura e interpretação das linguagens visuais (imagética), de modo a que possam vir a construir ou identificar linguagens próprias.
Instrumentalizar cada um para a construção do seu próprio repertório de modo a que possa vir a construir a sua linguagem ou vir a utilizar o código de um terceiro de modo subjectivo.
Serem capazes de produzir, desenvolver e executar um projecto de cunho imagético usando qualquer meio bidimensional ao seu dispor.
Meio a ser dada maior ênfase: fotografia
Pré – requisito:
Disponibilidade para exercícios envolvendo a conscientização do corpo e do espaço.
Máquina fotográfica digital.
Pen-drive ou CD para armazenar dados (para o download das fotografias)

Recursos a serem utilizados:
 Apresentação de slides (Data show)
 Textos (em formato digital e ou fotocópias)
 Dinâmicas em Grupo
 Aula expositiva
 Materiais Expressivos (a ser providenciado por cada formando)
Papelão; sucata (garrafas pet, latas); caixas de papel que possam ser danificadas ou destruídas; tesoura; estilete; cola; barbante; pregador de roupa; revistas ou recortes de imagens; pincel e tinta ou lápis de cor ou lápis de cera (á critério individual).

Horários e Funcionamento do Curso:
O terceiro sábado (dia inteiro) e manhã de domingo de cada mês iniciando em Março nos três meses consecutivos. Os intervalos entre um encontro e outro deverão ser utilizados para a elaboração de trabalhos a serem apresentados e discutidos pelo grupo.
A certificação do curso será dada mediante a apresentação de um projecto a ser apresentado dentro da proposta do Visualidades IV.
Programa das Aulas:



  • 1º dia (Sábado)
    A imagem a e os fundamentos da comunicação humana.
    A visível e o real: elementos da construção da imagem e do imaginário.
    A Metafísica e a imagem: a parte do todo, da parte ou a parte do nada?
    A construção e a desconstrução da imagem,


  • 2º dia (Domingo)
    Exercícios:
    O corpo, o espaço, o olhar e o equipamento.
    Oficina do olhar.


  • 3º dia ( Sábado)
    Apresentação dos primeiros ensaios - Natureza Morta
    Selecção, organização e apresentação das imagens.
    Oficina do olhar.
    Crítica e Auto crítica


  • 4º dia (Domingo)
    Porque e quando fotografar – há ética?
    O uso académico da imagem.


  • 5º dia (Sábado)
    Apresentação dos ensaios visuais.
    Projectos de Exposição – antropologia visual, fotojornalismo, expressão artística – momentos de aproximação e distanciamento.


  • 6º (Domingo)
    Avaliação do processo
    Pensar o Visualidades IV

Bibliografia Básica


(se procurarem muitos destas sugestões estão digitalizadas)
BERGER: Modos de Ver,
BARTHS: A Câmara Clara,
FAYGA: Criatividade,
FAYGA: Universos da Arte,
GOMBRICH: Meditations on a Hobby Horse,
SAMAIN, Etienne, O fotográfico, São Paulo, Hucitec e CNPq, 1998.

Carga Horária:
Considerando-se as horas presenciais e os trabalhos a serem desenvolvidos para cada encontro a carga horária atingirá sensivelmente 60hr/aulas.
Local:
Área de Convivência do Junco e sala com data show.